AMOR PRÓPRIO É MOTE PARA PRODUÇÃO DE REPORTAGEM POR PARTE DE ESTUDANTES EM IRATI-PR

AUTOR
Professor Pablo Jonathan Prado, quarto ano C

A atividade aqui descrita ocorreu no dia 16 de setembro com os estudantes do 4º ano C da Escola Municipal Rosalina Cordeiro de Araújo e teve como base a videoaula “Videoaula do Vamos Ler e Unimed PG aborda o amor próprio”. Diante disso, a proposta pedagógica foi uma forma de trabalhar com eles acerca da importância “setembro amarelo”, conhecido como mês da saúde mental. Nesse sentido, englobou a disciplina de Língua Portuguesa, bem como aspectos de Ciências e do campo da Arte.

Essa ação ocorreu em um único dia. No entanto, vale acrescentar um breve adendo, visto que contou com adversidades, como a reforma da sala de aula da turma. A respeito disso, a atividade teve o seu início com a exibição da videoaula na sala pertencente à Classe Especial, com a participação dos estudantes da turma. Em seguida, os estudantes retornaram à sala de aula e lá foi realizado um debate acerca do que é o amor próprio e o que eles fazem para cultivá-lo.

Após a calorosa discussão, em conjunto com os estudantes foram realizadas as propostas pedagógicas. Desse modo, surgiram duas ideias, as quais foram executadas. A primeira delas consistia na produção de um autorretrato seguido de três qualidades e uma carta para os seus “eus” do futuro. A segunda, por sua vez, visou a construção de uma reportagem acerca do amor-próprio. Sob essa ótica, eles tiveram voz ativa na construção do roteiro de reportagem e, assim, foram divididos em funções: câmera, repórteres, âncoras, artes e afins, as quais eles escolheram onde se encaixavam melhor.

Dessa forma, aqueles que não gostavam de falar, faziam uma função que não precisassem falar, já os que tinham aptidão para comunicação, foram alocados para aquelas que pudessem desfrutar dessas habilidades. Nessa perspectiva, o recurso disponível para os estudantes era o celular do docente, o qual, eles puderam utilizar para serem os/as câmeras e, assim, gravarem as cenas. Perante o que foi trazido, os estudantes fizeram filmagens das atividades referentes aos desenhos, entrevistaram professores e coordenadores da escola, além deles próprios da produção da reportagem.

Finalizada a proposta educativa, pode-se afirmar que mais do que uma atividade escolar, foi um exercício de autoconhecimento e expressão, no qual cada criança pôde se enxergar e se valorizar. Dessa forma, foi um momento bastante positivo para os estudantes, visto que pôde promover o ensino de forma ativa no processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, foi uma ação capaz de romper com os moldes tradicionais de educação, indo na perspectiva de um conhecimento poderoso e uma educação libertadora, conforme traz Michael Young e Paulo Freire.

















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